Em entrevista à Rádio Sarandi, o prefeito eleito de Sarandi, Pablo Mari (União), afirmou que nos próximos dias deve ser dado início à chamada transição de governo. Segundo ele, a sua expectativa é de que possa desenvolver uma transição tranquila, e que possibilite um bom andamento da Administração Municipal. “A gente conta com a colaboração do atual governo também para fazer uma transição tranquila. Acredito que nos próximos aí 10 ou 15 dias vai iniciar, de fato; a transição. A gente que nomeia uma equipe que vai fazer a parte técnica na transição para; daí sim, a partir da posse, nós entrarmos com o time completo.” Disse ele.
Apesar de vários nomes já serem cogitados e discutidos na comunidade, o futuro prefeito reafirma que, no momento; não conta com nenhum nome confirmado para o futuro governo, e destaca que o secretariado está sendo analisado e será discutido com a equipe de transição e formatação do novo governo. Ele explica que, para evitar qualquer boato, irá anunciar todos os secretários do primeiro escalão no mesmo momento, através de uma entrevista coletiva. “Nesse momento nós vamos anunciar todo o secretariado. Então, essa é a nossa ideia para apresentar. Como eu disse, algumas pastas a gente já tem conversas mais avançadas, algumas pastas ainda em aberto” disse ele.
Questionado de como será a participação dos partidos que compuseram sua coligação nas eleições, Pablo destaca que todos os partidos farão parte do governo, porém, o Progressistas (PP) tem mais possibilidades. “Hoje, em Sarandi, devido à história, se eu for analisar recursos humanos, o Partido Progressista é o que mais tem pessoas aptas a assumir, porque é um partido que mais tem pessoas filiadas. Então; acredito que boa parte das nomeações passam pelo Partido progressista. Mas, não por uma preferência em si, e sim pela questão de recurso humano mesmo. O União Brasil é um partido novo, temos poucos filiados, e o próprio PL também é um partido novo, não tem tantos filiados. O Partido Progressista é um partido que remonta à mais história, muito tradicional em Sarandi. Então, tem mais pessoas. E pelo fato de ter mais pessoas, tende a ter mais participação, mas, não é isso que define. Eu não estou olhando para a sigla da pessoa, eu disse isso em campanha, e continuo refirmando.” Explicou ele.
Pablo enfatizou o desejo de contar com pessoas aptas que equilibrem o conhecimento técnico, e o mundo político, para conseguir assim resultar em um bom atendimento da população. Ele avalia que dentro das secretarias e departamentos, oi novo o governo tende a equilibrar isso, nomeando tanto pessoas patas com o conhecimento técnico, quanto pessoas com experiência na política e relacionamento com a população. “A gente quer unir o melhor dos mundos. Hoje, quando tu pegas uma pessoa, às vezes, muito técnica. Se ela não tem um lado político, ela não consegue desempenhar bem a função no setor público. No setor privado ela iria muito bem, mas no setor público, tu tens que ter um lado político, tu tens que saber ouvir a população, tu tens que ter uma empatia muito grande para se colocar no lugar das pessoas” explica ele.